segunda-feira, maio 29, 2006

Por vezes



Por vezes não entendemos tudo... e nem sempre é necessário...
Por vezes as coisas não fazem sentido e se calhar fazem...
Por vezes andamos perdidos ou talvez não...

domingo, maio 28, 2006

Rock in Rio 2006 - Eu fui


Rock in Rio 2006
Ao contrário do que é habitual, primeiro foi a «sobremesa» (D`ZRT) dos miúdos e só depois os adultos tiveram autorização para se sentar à mesa: de início, matando a fome com um «feijão com arroz» (Ivete Sangalo) bem mexido... ehe, seguindo-se um prato de mais requintado (Jamiroquai) e, finalmente, um pouco de comida colombiana, num banquete onde nem sequer faltou fogo de artifício. Terminado o repasto, os 90 mil espectadores que passaram pelo recinto do Rock in Rio, edição 2006, certamente voltaram a casa satisfeitos… Eu fiquei...
Rock in Rio - " A vida são dois dias, faz directa."

terça-feira, maio 23, 2006

Mãos que falam


Mãos que falam...

As mãos. Uma na outra. Misturadas. (Con)fundidas.
Elas fazem ou desfazem, batem ou acariciam, aproximam ou afastam, ajudam, protegem, oprimem, ensinam, amam... Com um simples toque de mão se diz mais do que muitas vezes podemos ou conseguimos expressar.
Sem dúvida as mãos fazem parte dos nossos pensamentos. Quem não se lembra do primeiro “dar de mãos” ou um primeiro acenar de um adeus?


"sentidos... tocar"

quarta-feira, maio 17, 2006

Café em Sagres
Ah ah... Acham isto normal? Nem tenho mais palavras para comentar...

segunda-feira, maio 15, 2006

Vencedores

Comporta

O surf é um desporto, ainda que na maior parte das vezes não pareça. Nos desportos perde-se (e claro, ganha-se). A futebolada pode ser de cinco para cinco entre amigos, mas, no fim, de um lado ficam os que perderam e de outro os que ganharam. No surf não é assim. Não há perdedores. Dos que apenas começaram a cortar o verde em ondinhas de meio-metro até aos super-homens que fazem tubos secos em Teahupoo, todos são vencedores. No surf, a vitória não radica na disputa com o outro, mas apenas no prazer superior do deslizar, movidos por uma força que nos é estranha. Saídos da água, com dois ou três take-offs feitos, estamos invariavelmente do lado dos que ganharam. A diferença é que ninguém foi derrotado.
"Onfire"
"No surf não é assim. Não há perdedores."

quinta-feira, maio 11, 2006

Surfers of the Wold


Se não me engano, há neste momento dois anúncios na televisão portuguesa que utilizam o surf: o da rapariga tubarão e o do Nuno Telmo. Em conversa com uma Amiga no outro dia, achei importante realçar este facto. Mas haverá certamente muito mais exemplos, aqui e noutros lugares, bem como noutros meios. O que conta é que o surf tornou-se um instrumento poderoso para vender os mais variados produtos. É normal, nele condensam-se uma série de elementos que se tornaram populares nos mercados: a juventude, a energia, a radicalidade, a fuga à rotina e a liberdade.
Marca que se queira apresentar como moderna não hesita em associar a sua imagem à “nossa” actividade. É por isso que talvez fosse boa ideia que em lugar de uma utilização “canibalística” do surf, quem vende os seus produtos utilizando o surf pagasse mais qualquer coisa para o desenvolvimento do surf. Mas, dá-se o caso de altruísmo e capitalismo serem duas palavras que não caminham lado a lado.

( Aposto que quase ninguém sabe que temos um campeão do mundo em bodyboard que é português, tu sabias? Que a nossa seleção portuguesa de surf é campeã da Europa, sabias? Pois é...)

"Surfers of the world, unite and take over"
P.A.S.

quarta-feira, maio 10, 2006

Sal e Dunas

Também as gaivotas,
na sua enorme sabedoria,
esperam, pacientemente,
que a tempestade passe!

- Dunas - Malhão 2006
Pronto, já percebi que queres é verão!...
Daí que voltei lá e trouxe mais dunas, que ontem estavam assim.

Brilho


Fiquei sem saber se o brilho vinha do mar ou do olhar...

Memória



A precisão das memórias não é obrigatóriamente uma coisa boa.
O coração é mais fiável, porque guarda, maioritariamente, as coisas que nos fazem bem; as más vai deixando cair, à medida que as expõe...



"O que não nos mata, torna-nos mais fortes"

domingo, maio 07, 2006

Diário da tua ausência


“Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.”

(...)
"Somos nós, com os nossos passos, que vamos fazendo o nosso próprio caminho. Há quem corra demasiado depressa e perca a alma no trajecto, há quem mude de ideias e arrisque um atalho, há quem não saiba escolher a melhor direcção quando chega a uma encruzilhada, há quem deixe pedras pelo caminho para não se perder, se precisar de voltar atrás.

Não sei que espécie de caminhante sou, para onde vou, não sei."

- Amei o livro, posso dizer que não o li, devorei-o em duas vezes... Nunca me identifiquei com as personagens dos seus livros .
Para ser sincera, sempre me incomodaram as suas personagens : mulheres fúteis, superficiais, que saltam de relação em relação, de cama em cama sem sentimento algum, movidas somente por uma atração ou uma paixão desmedida sem pés nem cabeça. Sempre me irritou o facto, de a Autora querer passar essa mensagem como uma verdade absoluta dos tempos que correm, como se de facto fosse uma moda, ser-se uma mulher fria, mundana até. Mas este livro é diferente.


Margarida Rebelo Pinto: Diário da Tua Ausência - Aconselho a leitura a todos


"A única verdadeira tristeza está na ausência do desejo"

quinta-feira, maio 04, 2006

Momentos...

" SUNSET FIVE"
"Uma religião, pois claro!!"

As melhores telas q já vi de surf


"Hang 5, a minha preferida sem dúvida..."

Dizer adeus sem dar por isso


"Um dia, irás perceber que gostar de alguém, em segredo, é (simplesmente) idealizar; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro.

Um dia irás perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso."


terça-feira, maio 02, 2006

Discussão



Sei que é um "mal" que já vem de há muito tempo mas tenho reparado que se tem agravado ultimamente. Falo do significado das discussões, hoje em dia pelos mais pequenos promenores as pessoas exaltam-se, enervam-se, gritam e muitas até são mal educadas. Compreendo que a actual situação politica e economica em que vivemos não é muito favorável a alegrias mas acho que se está a entrar num excesso de brigas populares que só fazem com que o quotidiano tenda a piorar.

As pessoas estão mais desconfiadas, o que faz com que percam a calma com muita facilidade, e algo que noto cada vez mais é que muita gente não está disposta a ouvir a opinião de outros e aceitá-la mesmo que não concorde. Hoje em dia uma opinião diferente é vista logo como errada, sendo que a expressão "eu é que tenho razão" é das mais utilizadas. Por isso, continuo a defender uma boa discussão, porque de duas ideias diferentes resulta com toda a certeza uma mais certa mas claro que este tipo de discussões só é possivel quando se perceber que uma discussão não é feita de arrogâncias e muito menos de falta de educação.



Felizmente ainda vou tendo boas discussões, e olhem que tenho aprendido muito...

Coisas sem princípio nem fim


"(...) Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos."



Miguel Sousa Tavares, in Não Te Deixarei Morrer, David Crockett